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Jornal Reconquista
Edição nº 3893 de 22 de outubro de 2020
COVID_19: Mais responsabilidade…melhor prevenção!
Apesar de ainda se procurarem explicações para a sua
origem, a realidade é que o COVID_19 tornou-se numa doença pandémica que
se espalhou-se muito rapidamente, colocando novas preocupações na forma de viver
e conviver no dia-a-dia do ser humano.
Se o uso de uma máscara, para a prevenção da sua transmissão,
foi amplamente adotado pela população, as restantes medidas de prevenção – lavagem
das mãos, distanciamento social e quarentena – nem sempre reúnem o consenso
geral. Não obstante tendo-se mostrado as formas mais eficazes para reduzir a
transmissão, estas medidas vieram expor fragilidades da sociedade, criando
instabilidade, num mundo cuja sensação de “domínio” foi subitamente abalada.
Sem diminuir a relevância que outras áreas, como a
saúde ou a segurança, têm no combate à pandemia, cabe à Educação “ensinar” a
importância de cumprir as medidas da DGS e como atuar de forma responsável,
desenvolvendo, neste período conturbado, respostas para ser possível efetuar as
atividades de uma forma mais autónoma e individual, com precaução e sem
prejuízo pela vida e saúde do ser humano.
Assim,
as Escolas têm um papel fundamental neste processo de pandemia, garantindo a
segurança dos alunos, com circuitos fechados, entradas e intervalos faseados,
para que os diferentes grupos não se cruzem, garantindo a segurança num sistema
de “bolha”. Optando por um sistema de “bolha” procura-se minimizar os riscos,
garantir segurança à comunidade e conforto aos pais.
As várias
instituições e associações deviam gerir-se pelo mesmo princípio da Escola –
sistema de “bolha” – procurando manter as mesmas varáveis, para diminuir os riscos
para a sociedade, famílias e para as próprias crianças. É importante continuar
a realizar as atividades que tanto nos dão prazer, mas agora de uma forma mais
individual e com procedimentos específicos, com o objetivo de travar a
pandemia.
Se
por um lado as pessoas necessitam conversar, socializar, divertir-se, por outro
lado não vale a pena arriscar a saúde pública nesta fase tão importante para o
ser humano. Arriscar um novo encerramento dos estabelecimentos de ensino
acarreta consequências para toda uma sociedade e, em última instância, para
todo um país.
Esta
necessidade de o ser humano se reorganizar numa “nova normalidade” exige um
envolvimento político, educativo e social, sobrepondo o sentido humanista e
solidário num mundo economista em transformação.
É
vital cumprir as normas comportamentais para minimizar os riscos de contágio.
Mais responsabilidade…melhor prevenção!
btrindade30@hotmail.com
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