"Contrariar o conformismo... uma tarefa de todos
É com inquietude de espírito que assisto a uma apatia dos Animadores Socioculturais e até, o manifesto de concordância, talvez, numa tentativa de compromisso futuro com a instituição e seus dirigentes, que as relações laborais, naturalmente, impõem a todos os profissionais em início de carreira. Parece-me oportuno, apelar à ética, no sentido dos Animadores contrariarem essa realidade do mundo laboral.
O meu desencanto agrava-se ainda mais, com a postura passiva que alguns Animadores assumem perante a comparação que muito boa gente, continua a fazer entre o agente sociocultural, Animador, com formação específica no domínio da Animação Sociocultural, independentemente, do nível de formação (nível III, IV e V) e os entertainers. Esta minha observação sustenta-se na concretização de um projecto de Animação Sociocultural, realizado por colegas de formação e profissão, que contemplou uma curta actuação de um entertainer, apresentado como animador, que simplesmente subiu ao palco e interpretou meia dúzia de músicas de gosto dúvidoso. Continuo a interrogar-me, sobre o contributo daquela curta actuação para a mudança social no contexto daquele projecto de Animação.
Nada tenho contra o exercício da actividade dos entertainers, desde que, não se definem como animadores, e os Animadores Socioculturais não se demitam das suas responsabilidades em matéria de defesa e honrabilidade da sua profissão. O testemunho deste facto, veio uma vez mais, comprovar que os Animadores Socioculturais vivem num pessimismo relativamente as questões centrais para a definição da sua profissão, mas, sempre na esperança de que aconteça um milagre e tudo se resolva, a bem dos Animadores e da Animação Sociocultural.
Não é com conversas de retórica que alcançaremos os objectivos que perseguimos há muito tempo. O milagre que esperamos acontecerá com trabalho colectivo, que pode dar-se a diferentes níveis de envolvimento, com o exigir de responsabilidades às instituições e seus dirigentes, e com uma atitude pró-activa na defesa e dignificação da Animação Sociocultural e dos Animadores. O processo de mudança começa no compromisso de cada Animador. " Albino Viveiros
http://animasocioculturaleinsularidade.blogspot.com
Este artigo de Albino Viveiros vem de encontro ao tipo de profissionais que se intitulam animadores que realizam uma aninamção “como calha”, “como do jeito” ou de improviso.
Mas contudo a Animação tem que ser encarada como uma sociopedagógica que visa a transformação social, o desenvolvimento através da participação. Apresentar-se com um conjunto de métodos e técnicas específicas surgindo como uma tecnologia social que tem a sua fundamentação nas ciências sociais.
É com inquietude de espírito que assisto a uma apatia dos Animadores Socioculturais e até, o manifesto de concordância, talvez, numa tentativa de compromisso futuro com a instituição e seus dirigentes, que as relações laborais, naturalmente, impõem a todos os profissionais em início de carreira. Parece-me oportuno, apelar à ética, no sentido dos Animadores contrariarem essa realidade do mundo laboral.
O meu desencanto agrava-se ainda mais, com a postura passiva que alguns Animadores assumem perante a comparação que muito boa gente, continua a fazer entre o agente sociocultural, Animador, com formação específica no domínio da Animação Sociocultural, independentemente, do nível de formação (nível III, IV e V) e os entertainers. Esta minha observação sustenta-se na concretização de um projecto de Animação Sociocultural, realizado por colegas de formação e profissão, que contemplou uma curta actuação de um entertainer, apresentado como animador, que simplesmente subiu ao palco e interpretou meia dúzia de músicas de gosto dúvidoso. Continuo a interrogar-me, sobre o contributo daquela curta actuação para a mudança social no contexto daquele projecto de Animação.
Nada tenho contra o exercício da actividade dos entertainers, desde que, não se definem como animadores, e os Animadores Socioculturais não se demitam das suas responsabilidades em matéria de defesa e honrabilidade da sua profissão. O testemunho deste facto, veio uma vez mais, comprovar que os Animadores Socioculturais vivem num pessimismo relativamente as questões centrais para a definição da sua profissão, mas, sempre na esperança de que aconteça um milagre e tudo se resolva, a bem dos Animadores e da Animação Sociocultural.
Não é com conversas de retórica que alcançaremos os objectivos que perseguimos há muito tempo. O milagre que esperamos acontecerá com trabalho colectivo, que pode dar-se a diferentes níveis de envolvimento, com o exigir de responsabilidades às instituições e seus dirigentes, e com uma atitude pró-activa na defesa e dignificação da Animação Sociocultural e dos Animadores. O processo de mudança começa no compromisso de cada Animador. " Albino Viveiros
http://animasocioculturaleinsularidade.blogspot.com
Este artigo de Albino Viveiros vem de encontro ao tipo de profissionais que se intitulam animadores que realizam uma aninamção “como calha”, “como do jeito” ou de improviso.
Mas contudo a Animação tem que ser encarada como uma sociopedagógica que visa a transformação social, o desenvolvimento através da participação. Apresentar-se com um conjunto de métodos e técnicas específicas surgindo como uma tecnologia social que tem a sua fundamentação nas ciências sociais.
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